quarta-feira, 25 de junho de 2008

Mudando o foco

Planos mirabolantes! Pensar grande é considerado uma qualidade em todo empreendedor de sucesso. Isto pode ser verdade, se você tem as ferramentas necessárias para dar um passo tão largo. Caso contrário, você poderá “quebrar a cara”, sendo considerado um lunático e sonhador. E o incrível é que, na vida profissional, esses dois caminhos - apesar de gerarem resultados tão diferentes - inicialmente são muito parecidos, o que torna muito difícil distinguir em qual rota você está.

No texto “garimpando oportunidades”, falei para vocês da idéia que tivemos para um negócio. Uma idéia muito interessante, não fossem dois contratempos. O primeiro deles é um concorrente de grande porte que atua focado nesse ramo. Um dia, queremos bater de frente com eles. Mas, com certeza, ainda não é a hora. O outro é o tamanho do projeto. O tempo para nos dedicarmos a ele consumiria toda a nossa equipe, impossibilitando que realizássemos outros projetos.

Inicialmente, estávamos animados. Porém, no final das contas, vimos que o fim desse caminho poderia não ser o esperado. A idéia é boa! Não é à toa que um concorrente de grande porte já atua na área. Mas ainda não é a nossa hora. No momento, precisamos de projetos menores, para poder montar o mínimo de estrutura e ai sim, almejar vôos mais altos.

Pensando em tudo isso, nos propusemos a mudar o foco. Começamos a realizar ações que fossem ao encontro do público de empresas de médio porte. Apesar do lucro menor inicialmente, será ele que permitirá sustentar a empresa no início. Afinal, as contas estão aumentando e, até agora, não fechamos nenhum projeto.

Outra vantagem nesse segmento é que os nossos pontos fracos - como falta de equipe focada nos projetos e não ter sede fixa - possuem um peso muito menor junto a esse tipo de cliente, o que deixa o problema muito mais fácil de ser contornado. E nosso ponto forte, que é a qualidade do nosso produto e do material de apresentação, ficam muito mais evidentes quando comparados com concorrentes menores.

Contudo, para essa engrenagem rodar, precisamos de um detalhe: produtividade! Para isso, vamos contar com a mão-de-obra disponível, que são nossos amigos. Além disso, desenvolvi uma ferramenta que diminui o tempo de desenvolvimento de sistemas e, conseqüentemente, o custo. Este é o nosso cenário atual. Estamos com as ferramentas e a equipe formadas. Agora, é ir à luta!

Sobre o CNPJ, ele já esta a caminho. Agora, é com o contador. Nessas horas é que vemos a importância da confiança. Principalmente quando se trata de alguém que vai cuidar do seu dinheiro. O tempo que gastaríamos para ficar em cima, supervisionando um contador desconhecido, pode ser dedicado a outras questões. Ainda mais quando se trata da InBrasil, onde o dia na verdade é noite e tem, em média, quatro horas.

Outra história ainda não finalizada é o contrato que enviamos e cujo fechamento era quase certo. Por incrível que pareça, ele ainda não fechou. Curiosamente, o cliente que estava empolgado para iniciar não respondeu os e-mails. Vocês estão curiosos para saber o que acontecerá? Imaginem nós, então! Vamos tentar entrar em contato novamente e, assim que tivermos uma resposta, contamos para vocês. De resto, VQV!


quarta-feira, 18 de junho de 2008

Como no futebol...

Olá! Como vocês viram, a previsão ainda não se confirmou. Nada de negativo, nem positivo. Apenas o cliente adiou sua viagem. Apesar de toda a ansiedade, só nos resta aguardar.

A questão da motivação me fez refletir bastante esta semana. Quando você faz todo um trabalho e o resultado não aparece da forma que você quer, a motivação é a primeira a ser afetada. Tivemos algumas prospecções que não se concluíram, as quais foram minando o entusiasmo. Nessa hora é que você lembra daqueles livros de empreendedorismo que diziam que a motivação e a persistência são fundamentais. Quando você lê aquelas palavras na sua cama, a impressão que fica é que isso é fácil. Afinal, você sempre foi uma pessoa positiva. Mas, no mundo real, as coisas são um pouco diferentes. Você é testado. E é neste momento que você vai descobrir se é um verdadeiro empreendedor.

Mas a persistência simples não leva a nada. Se algo não está dando resultado é porque alguma coisa está errada. É como em um jogo de futebol: seu time faz uma jogada excelente, deixa o atacante na cara do gol, mas, se ele errar, todo o trabalho feito anteriormente será perdido. No final do jogo, não ganhará quem fez o maior número de boas jogadas, mas sim que fez mais gols.

No nosso caso, o gol é o contrato fechado. Temos um ótimo site e uma excelente equipe profissional. Mas o resultado não está saindo. Na última reunião, jogamos as cartas na mesa e buscamos encontrar em quais pontos estão as falhas. Voltaremos a trabalhar com metas e levantaremos os pontos fracos para serem trabalhados. Ou seja: vamos colocar o centroavante para treinar. Não podemos depender unicamente de a bola bater nele e entrar no gol. Temos que identificar os problemas e melhorar nossas chances de aproveitamento.

Há um tempo, conheci uma história muito interessante sobre esse tema. Ela dizia que um amigo de Thomas Edison perguntou a ele: “Oh, Edison! Você já fracassou em 10 mil tentativas de inventar esta lâmpada e não conseguiu sucesso até agora. É melhor desistir deste invento, não acha?”. Convicto, ele respondeu: “Meu amigo, eu não fracassei 10 mil vezes. Eu eliminei 10 mil substâncias que não deram certo. Agora, estou mais perto da solução do que você imagina. Só desistirei depois de conseguir”.
Depois desse exemplo, é claro que vamos persistir! Mas sempre revendo o caminho e ajustando-o. Até porque não podemos falhar as 10 mil vezes que Thomas falhou.

Nesse sentido, o Luigi e o Ciro irão continuar seus cursos no Sebrae. Como estou um pouco adiantado, vou esperar eles, para descrevermos nosso plano de negócios. A equipe sentiu a necessidade de focarmos em resultado e de melhorarmos nossas ações através de um planejamento.

O Luigi voltou a trabalhar, agora em uma outra empresa. Uma concorrente, na verdade. Nem teve tempo de aproveitar as férias dele. Apesar de não ter o tempo integralmente disponível para a InBrasil, ele estará em uma outra empresa do ramo, observando boas práticas a serem implementadas na nossa companhia.

Outros clientes começaram a entrar em contato. Nosso site começa a realizar o trabalho de vendedor 24 horas. E o melhor de tudo: sem cobrar hora extra. Um investimento baixo que começa a dar resultado. Mas, desta vez, sem previsões. Vamos esperar o negócio fechar e contamos para vocês. Boa semana a todos!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Prevendo o próximo título

Estamos próximos do nosso primeiro contrato. O cliente da representação comercial, relatado no ‘Boas Novas’ mandou redigirmos o contrato, pois terça-feira ele está vindo para assinarmos. Mas antes de comemorarmos, precisamos corrigir algumas deficiências nossas. Não queremos que nada atrapalhe essa prospecção.

Não temos local fixo e referências de trabalhos anteriores feitos pela equipe, em conjunto. O cliente inclusive já solicitou as referências. Como reagir nesse contexto? Mentir para o cliente? Com toda sinceridade, não faz parte da nossa personalidade. Partimos de um pressuposto básico. Temos competência e capacidade pra realizar ótimos trabalhos. Não é conversa pra enrolar cliente! Dentro disso, sabemos que temos dificuldades por estar começando e por ainda não termos a estrutura ideal. Mas sabemos que o resultado final para o cliente irá ser recompensador. Por isso jogamos sempre limpo.

Sabemos que, às vezes, para se convencer o cliente seria muito mais fácil inventar uma mentira do que argumentar e mostrar que ele está fazendo a escolha certa. Mas a sinceridade tem seus benefícios também. Além de não correr o risco de ser descoberto e manchar seu nome sem necessidade, o cliente percebe essa característica na equipe, o que favorece muito nossos laços.

Mas vale lembrar, essa atitude não é a mais fácil. Voltando para nossa história, precisamos dizer ao cliente que o contrato seria enviado como autônomo, afinal não temos CNPJ ainda. Apesar de estar tudo encaminhado. Quanto às referências, estamos levantando as pessoas para quem já prestamos serviços como freelancer. O último problema vai ser quando ele chegar. Aonde iremos recebê-lo? Temos vários escritórios. Shoppings, nossas casas, minha varanda. Mas não é isso que o cliente espera. Dentro desses, o shopping é a única opção. A partir disso, temos que ver seus benefícios. Afinal, para um primeiro contato, um café mais informal pode ser bem positivo.

Semana que vem veremos se tudo deu certo. Espero que possa finalmente intitular um post com a frase “Primeiro contrato fechado”. Veremos na próxima semana.

Um problema que teríamos não foi citado aqui. Antes todos trabalhavam em outras empresas no horário comercial. Acredito que esse seria o pior deles para resolver. Mas é isso mesmo. Seria! Verbo no passado. O Luigi saiu da empresa em que trabalhava. Por curiosidade, é a mesma empresa em que eu e o Ciro trabalhávamos, e onde tudo começou. Ela não esta indo bem, e vem sendo obrigada a diminuir a equipe. Apesar de não ser uma notícia boa, a princípio para o Luigi, a InBrasil agradece. Ainda mais que tudo ocorreu uma semana antes do cliente vir até nós. Finalmente podemos atender alguém em horário comercial. O Luigi continuará procurando outra coisa, mas ficamos de elaborar ações para tentar segurar ele na InBrasil integralmente. Dar foco em idéias com retorno mais rápido é uma alternativa.

Lembro de uma palestra que vi do Presidente da Positivo informática. Ele dizia para você planejar e acima de tudo “fazer”. Tenha em mente uma coisa, se você deseja algo sincero e que vai beneficiar as pessoas ao seu redor, siga em frente. O destino sempre conspira a favor nessas situações. Isso me chamou atenção essa semana. Afinal, justamente quando precisávamos de alguém integral e não tínhamos condições de sair das nossas empresas, o destino fez sua parte. É como se ele falasse: “Vai Luigi, chegou à hora!”. Ele abriu a porta. Cabe a nós agora mantermos essa porta aberta para que em pouco tempo, possamos todos passar por ela. Então vamos trabalhar para isso! VQV!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Garimpando oportunidades

Olá! Lembram do projeto grandioso e da folha cheia de idéias inovadoras? Teremos que guardá-la na gaveta. Tudo parecia ir bem, mas os valores ainda não estavam fechados. E acabou que não conseguimos entrar em um acordo.

Apesar de os clientes sempre pedirem valores baixos, não podemos ceder à pressão. O que acontece é que temos que oferecer um valor viável para a qualidade que ele espera. Para isto, montamos uma planilha de cálculos, sempre quando vamos finalizar uma proposta, contendo as horas do projeto em cada fase e a mão de obra necessária. E fazer o cliente entender que os custos do projeto não são questão de bom humor, lua ou qualquer outro processo esotérico não é fácil. Ainda mais no nosso caso, que lida com prestação de serviço.

Quando procuramos um pedreiro, por exemplo, temos que usar como referência os projetos anteriores. Mas e no nosso caso, em que não temos nenhum ‘case web’ feito somente pela nossa equipe, além do nosso site? Vimos que isso é uma deficiência que precisa ser corrigida.

Acredito que esse foi o nosso maior contratempo no caso com a franquia. Apenas com o que tínhamos, não conseguimos sustentar o preço (este necessário para cobrir todas as exigências que nos eram feitas). Porém, o cliente ficou devendo várias informações que víamos como essenciais para o projeto. Por mais que tenhamos cases e façamos bem feita a nossa parte, o cliente precisa fazer a dele. Mas como não podíamos forçá-lo a mudar de atitude, mudamos a nossa. Agimos com profissionalismo e fizemos de tudo para fechar o projeto. Porém, como não deu certo, só nos resta aprender com a situação.

Mas como empreendedor que é empreendedor não fica parado, vimos uma outra oportunidade de negócio. Além de poder se transformar em um case de sucesso para melhorar nossa argumentação de valores nas negociações, ele possui outras variáveis interessantes. Tem apelo para inovação e visibilidade. Sua proposta surgiu de um amigo nosso. O pai dele atua numa área específica, com equipe comercial estabelecida. Para nós, seria perfeito ter um parceiro com estrutura comercial, na medida em que não temos tempo disponível para tocar este departamento.

Nosso amigo achou interessante a idéia que demos para aumentar o projeto tocado pelo pai. Porém, ele não teria capital para investir inicialmente. Se fôssemos realizar um projeto desse, acreditamos que sairia por volta de R$ 50 mil. Como ele deixa o carro na rua, quando vamos a algum barzinho, para economizar R$ 4 de estacionamento, sabíamos que seria inviável cobrar diretamente deles. Afinal, ele teria que deixar o carro na rua 12.500 vezes para poder financiar o projeto! Por isso, surgiu a idéia de fazermos uma parceria.

Nesses casos, a relação muda. Não se trata de cliente e prestador de serviço, mas sim de parceiros. Precisamos confiar ainda mais em quem anda ao nosso lado. Apesar de não haver estabilidade financeira atualmente, sabemos do potencial deles. E é nisso que vamos apostar. Afinal, empreendedor não deixa de ser um investidor. Analisa os riscos e joga as fichas.

Teremos reunião hoje, para finalizarmos o escopo e acertar os detalhes. A parceria está praticamente fechada. No final das contas, fechou-se uma porta esta semana e abriu-se outra, acredito que ainda mais interessante. Na verdade, vejo que tivemos que quebrar a parede e construir a porta. Afinal, vimos uma oportunidade inexplorada e corremos atrás. Mas vida de empreendedor é assim mesmo.

Comecei a freqüentar o Sebrae, conforme tínhamos definido em reuniões passadas. A idéia é continuar o plano de negócios e conseguir estabelecer uma rede de relacionamentos lá dentro. Foi muito bom! Conheci outros empreendedores. Desde os que querem montar um “negocinho” - porque estão desempregados e querem ficar ricos -, até os que viajam pelo mundo, atrás de uma idéia inovadora, para trazer para o Brasil.

A maneira como foi conduzido o curso pelo consultor foi muito boa. Estimulava as pessoas a trocarem idéias. Para dar continuidade ao nosso processo, farei mais dois cursos. Todos eles integram a elaboração do plano de negócios, o qual, no final, você apresenta para o Sebrae verificar se seu negócio é viável ou não.

Semana que vem, volto para lá. Quem está começando o seu negócio não perca tempo! Procure uma sede do Sebrae e verá que ele tem muito a oferecer. Até a próxima!


quarta-feira, 21 de maio de 2008

Boas novas

Olá, pessoal! Continuamos na nossa luta. Estou trabalhando bastante em cima da proposta da franquia. O João Carlos viajou por um tempo e, nesta semana, voltamos a tocar o projeto com ele.

A próxima etapa é a proposta. Recebemos um documento com as principais funcionalidades de que ele precisa. As outras necessidades que ele solicitou foram prazo curto e preço competitivo. O que todo cliente pede!

Porém, este projeto tem uma característica diferente. Por ser inovador, as possibilidades de ele impressionar os usuários é enorme. Um prato cheio para empreendedores que gostam de pensar fora da caixa, de agregar valores e funcionalidades que encantem e sejam úteis. Afinal, a usabilidade é fundamental.

Eu, particularmente, sempre fui apaixonado por inovação. Busco saber sobre tudo que tem disponível no meu mercado. Essas informações são as ferramentas para poder inovar. Quando os problemas e oportunidades aparecem, minha mente estuda todas as possibilidades de se encaixar as ferramentas da área, para atender às necessidades.

Outro ponto que acredito ser importante é você fazer perguntas. Não podem existir verdades absolutas para quem inova. Problemas que antes não podiam ser resolvidos podem obter respostas diferentes atualmente. Ferramentas tecnológicas aparecem todos os dias. As regras do jogo mudam a toda hora. Por isso, questione. Não se contente com um simples “Porque sim!”. Esta resposta não existe. É preciso haver argumentos condizentes com a realidade de hoje. Argumentos válidos antigamente podem não ter a mesma garantia no mundo atual.

O resultado dessa atitude de criança curiosa de seis anos? Uma folha cheia de diferenciais, que agregarão valor ao produto do cliente. Todos escritos na cama. Deixei a folha, celular e uma caneta na escrivaninha. A cada estalo da mente, pegava o celular, permanecia com o botão para iluminar ligado e anotava na folha. Hoje, pode ser uma simples folha com letras poucos legíveis. Afinal, escrever no colchão – ainda mais sem luz - não é das tarefas mais fáceis. Mas, futuramente, elas podem ser itens responsáveis por faturar um mercado enorme, no qual estaremos entrando (espero!).

Porém, teremos algumas conversas prévias, para aplicar essas funcionalidades. É a velha briga do bom e do ótimo. Idéias novas consomem tempo e, conseqüentemente, investimento. Além de precisarem da aprovação do cliente, existe a possibilidade de aguardamos uma segunda fase. Lançar um produto básico no início e obter suporte financeiro para podermos entrar com os dois pés no mercado num momento posterior. Inicialmente, acredito que vai ser a proposta mais viável. Mas, de qualquer modo, estamos com a bala na agulha. Teremos uma reunião no sábado, para sabermos em que linha iremos trabalhar com o cliente, fechar a proposta e, se tudo der certo, começarmos a trabalhar.

Enquanto escrevia este texto, recebi um e-mail do Luigi, com o título “Boas notícias!!!”. Como o próprio nome diz, eram boas novas. O Luigi vinha negociando um projeto de marketing com uma representação comercial. O cliente apresentou o nosso projeto para os licenciadores da marca. Eles ficaram de dar uma resposta, mas, de qualquer forma, o nosso cliente direto gostou muito e falou que está praticamente fechado. Eu, particularmente, só acredito quando o contrato estiver assinado, mas estamos bem animados.

Será que fecharemos o primeiro contrato da InBrasil? Modéstia à parte, merecemos. Afinal, trabalhamos bastante para fechar esse contrato. É possível ver isso pelo horário que foi enviado o e-mail para o cliente: 02:14 da manhã. Confesso que nessa fiquei de fora, enquanto o Luigi e o Ciro madrugaram trabalhando. Agora, ficamos aguardando o contrato assinado. Abraço e até a próxima!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Férias?

Olá pessoal. Estamos a todo vapor novamente. Depois de uma semana mais tranqüila, a empresa voltou a exigir da gente. Claro que estamos contentes com isso. Pois queremos mais é durmir as duas da manhã terminando campanhas e quebrar a cabeça para resolver problemas. Pois será um sinal que as coisas estão dando certo. Quem acompanha nossa história, sabe da nossa deficiência em atender os clientes no horário comercial. Porém, nessas duas últimas semanas, tivemos uma solução provisória. Fazer o Luigi tirar férias! Isso mesmo. Ele tirou férias do trabalho “convencional” e ficou trabalhando para a InBrasil em horário comercial. O resultado foi positivo. Um cliente, representante comercial de uma empresa estrangeira no Brasil, entrou em contato com a gente. O Luigi finalmente conseguiu prestar todo o atendimento que queremos estabelecer futuramente. Conversou com o cliente, entendeu suas necessidades e assim conseguiu oferecer uma solução mais completa. Ainda não fechamos nada, mas os elogios do cliente e o relato de que ele deixou para trás duas agências de grande porte, por causa da atenção que demos para ele, elevou nossa estima. Afinal nossa estrutura física ainda é básica. Nossa principal sala de reunião é no café do shopping. Quando tivermos uma estrutura mais completa, a tendência é de que o serviço só melhore.

Temos consciência de que hoje temos a vantagem de nós, sócios, estarmos atendendo o cliente. Sabe aquela história de que o pasto só engorda ao olho do dono. Imagino que as coisas mudem um pouco quando delegarmos para outras pessoas realizarem esses serviços. Mas temos consciência desse fator, e de que teremos que trazer ações de motivação, além de uma seleção de funcionários muito bem feita, para amenizar esse problema. Mas por enquanto somos nós que realizamos o trabalho técnico, vendemos, compramos e fazemos o cafezinho. Então, a auto motivação já basta.
A solução com a franquia do João Carlos parece que vai finalizar. Por enquanto estamos aguardando o material que ele ficou de passar para finalizarmos a proposta. Falamos com ele hoje. Como ele estava ocupado com outras questões, não pudemos adiantar nosso trabalho nessa semana. Prometeu nos entregar o que faltava até o sábado.

Na última reunião, definimos algumas prospecções novas e outras ações que consideramos importante. Uma delas é de freqüentar o SEBRAE para aproveitar o suporte que eles oferecem e principalmente, o ciclo de relacionamento que ele pode nos trazer. Tudo isso, documentado em um plano de negócios. Achamos que é a hora certa para trabalharmos essa fase do planejamento. Afinal, temos bastante informações do mercado e idéias para trazer diferenciais.

Uma situação, no entanto, foi curiosa na reunião. Pois, sempre tiramos proveito de sermos três sócios, para escutar um voto final. O voto de minerva. O qual faz com que as discussões em torno de um tema não se estendam mais que o necessário. Quando vimos que estávamos nesse ponto, eu e o Ciro que tínhamos opiniões divergentes de uma situação olhamos para o Luigi. “E agora Luigi, o que você acha?”. Ele respondeu: “Veja bem...” e ficou pensando. Nisso, nós já previmos o que estava por vir. “Os dois pontos de vista estão corretos” foi o argumento dele. O que você faz nessa situação? Pensei em jogar uma moeda. Tirar no cara ou coroa. Mas era bem provável que ela caísse de pé, ou se perdesse no ar. No final, eles aceitaram a minha opinião, mas com ressalva.

No mais, tenho uma proposta pra fazer hoje e outra amanhã. Não fiquei até as duas da manhã, mas parece que essa situação não vai demorar muito. É o que esperamos. No resto, VQV! Até a próxima.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Balanço

Praticamente seis meses. Provavelmente, não vamos demorar os nove meses normais de gestação para nascermos. Nosso CNPJ já está encaminhado. Comecei a pensar no que conseguimos até hoje. Estamos no caminho certo? Resumindo, temos um site, algumas prospecções, nos tornamos colunistas em jornais do exterior - através dos quais começamos a divulgar nossa empresa - um processo de abertura encaminhado e algumas experiências vividas.

Acompanho a área de empreendedorismo desde os 17 anos. Livros, revistas e palestras davam embasamento para um dia realizar o sonho. Porém, uma coisa é certa: nada como a vida real. Colocar em prática tudo o que você aprendeu e que acredita ser correto.

Uma coisa que os livros falam e você sabe que tem que fazer, mas deixa por último, é o planejamento. No nosso caso, o plano de negócios. Vocês não imaginam a falta que ele faz! Porém, não adianta sentar na cadeira, imaginar as coisas lá fora e escrever várias páginas. O plano de negócios é apenas uma representação do seu planejamento. Qualquer um pode escrever 100 páginas sobre como imagina que tudo vai ocorrer. Mas é preciso que essas idéias estejam condizentes com o que acontece no mercado e tenham fundamento.

Portanto, é extremamente importante que você viva o mundo dos seus clientes, para poder definir seu planejamento. É necessário que você receba alguns “não”, para saber no que precisa melhorar. Somente com essas informações na sua mente é que você poderá começar a escrever. E o exercício de escrever não é bom apenas pelo fato de deixar registradas as ações. Ele lhe faz pensar no seu negócio. Os problemas ficam muito mais claros. Somente quando você sabe o problema com clareza é que você pode elaborar uma solução.

Outra questão fundamental no começo é o ambiente. É necessário existir uma conjuntura de fatores que viabilizem seu projeto. Quando os problemas começarem a ocorrer, você vai precisar resolvê-los. Para isso, você vai recorrer aos recursos à sua volta. Tendo-os, a criatividade e o raciocínio lógico vão definir o resto.

Continuando com as analogias, é como um garimpo. Você pode ser o melhor garimpeiro da região, mas, se não tiver ouro por perto, não adianta nada. Se você não tiver uma peneira boa, também não adianta. No nosso caso, começamos a prestar serviços para o exterior, aproveitando nossos contatos. Foi quando surgiu um problema: como arcaríamos com os custos das ligações? Começamos a pensar e chegamos a um serviço de VoIP. Por R$ 24 mensais, temos 400 minutos para ligar para telefones fixos no Brasil e no exterior, incluindo celulares em alguns países. Além disso, você ganha um número fixo na cidade que você quiser e pode redirecionar as chamadas para um telefone pessoal, quando você não estiver no computador. Tudo isso foi possível porque o ambiente tinha a solução em algum lugar. Tivemos apenas que procurar.

Outro ponto que considero fazer parte do ambiente são os seus amigos. A demanda vai ser grande e você precisará delegar os serviços. Por isso, garanta que você conhece mão-de-obra suficiente para lhe substituir e realizar um bom trabalho. A tendência é que você se distancie do trabalho técnico cada vez mais. Por isso, compartilhe seus sonhos com seus amigos. Faça com que sua empresa não seja somente o seu desejo, mas o de todos ao seu redor. Afinal, se sua empresa der certo, eles serão os maiores beneficiados. Mas lembre-se de ter ao seu redor pessoas formadoras de opinião, inteligentes e com iniciativa.

Enfim, hoje queria passar pra vocês as questões que mais influenciaram no nosso percurso até aqui. Sobre nossos projetos, continuamos conversando com os clientes. Espero ter novidades para a semana que vem.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

De volta às negociações

Estamos de volta. No blog e no negócio da franquia. Recebemos um e-mail da empresa, acenando a continuação das conversas. A paquera estava recomeçando. Acredito que eles entenderam as questões que estavam em aberto. Porém, o foco mudou um pouco. De marketing para tecnologia.

Começamos a falar em trabalhar o site de um novo negócio que estava surgindo na organização deles. O projeto é realmente interessante e inovador. Para quem trabalha esperando a sexta-feira chegar e reclamando da velocidade com que passa o fim de semana, não se pode dizer a mesma coisa. Um projeto desse porte necessita de profissionais apaixonados. Além de nós, precisamos que toda a nossa equipe esteja nesse ritmo. O trabalho vai ser pesado, até pela questão de prazo. Portanto, é preciso que a gente consiga manter o pessoal motivado.

É bom que fique claro que não tenho nada contra finais de semana. Pelo contrário! Todos precisam de lazer e descanso para recarregar as baterias. Porém, é importante não misturarmos as coisas. Hora de trabalho é hora de trabalho. E hora de descanso é de descanso. Para finalizar, vale aquela máxima: “trabalhe com o que você gosta e nunca mais você precisará trabalhar”.

Ainda sobre o projeto, por se tratar de uma solução relativamente nova no mercado, o João Carlos, sócio-diretor da franquia, nos enviou um termo de confidencialidade. Por se tratar de um negócio novo, eles só nos repassarão as informações para elaborarmos a proposta quando estiverem seguros de que não abriremos as informações ao mercado. Ajustamos algumas cláusulas, colocamos alguns itens que achávamos necessários e reenviamos. Agora, ficamos aguardando o próximo contato. No entanto, tudo indica que a InBrasil encontrou um parceiro. Namoro à distancia vocês sabem como é, né?! Gera algumas dúvidas, ainda mais quando se começa pela Internet, através de um blog. Mas à medida que tomamos mais confiança no parceiro, nossa equipe fica mais empolgada.

Continuando a analogia, imagino que você não pode se limitar a namorar as moças do seu bairro. A probabilidade de que sua parceira ideal esteja em qualquer outra parte do mundo é bem maior. Por isso, acreditamos que os trabalhos à distância serão cada vez mais comuns. O próprio mercado já viu um nicho nessa área. Dessas oportunidades, surgiram o Skype, o Google Docs e o Live Mesh, ferramentas que auxiliam nas relações comerciais de empresas fisicamente distantes, tornando esse tipo de projeto viável.

Esta semana, sugeri mais um item para a cartilha do Ciro: usar o horário do corte de cabelo para ler contratos. Foi o que aconteceu. Nada de pegar as revistas de fofocas do balcão. A cartilha do Ciro é bem clara: aproveite o seu tempo com coisas úteis!

Ainda sobre o Ciro, descobrimos que o filho dele vai ser um menino. Como ele ainda não está nas revistas de fofocas dos cabeleireiros, vale a lembrança aqui no blog. Afinal, vocês acompanharam o começo dessa história. Sobre o nascimento do ‘outro filho’, também não falta muito. O contador está levantando os documentos e logo teremos nosso CNPJ. Mercado, estamos chegando! E com planos de sobra para crescer. Até semana que vem!


quarta-feira, 23 de abril de 2008

"VQV"

Olá, mal acabou meu almoço e estou aqui escrevendo. Horário de almoço também é horário de trabalho, segundo a cartilha de multiplicação do tempo do Ciro. Ainda estamos aguardando a resposta do pessoal da franquia. Veremos se eles entenderam as nossas condições e necessidades para poder realizar um trabalho diferenciado.

Enquanto a questão do Shopping, fui tratar pessoalmente. Uma empresa havia sido terceirizada para trabalhar algumas questões de marketing do conjunto comercial que estava prestes a inaugurar. Ela necessitava de um software, que funcionaria como um ponto de consulta para os clientes do shopping, informando localização, lojas, horários de filmes entre outros assuntos. Começamos a conversar com o cliente, se propondo a desenvolver este software, através de um contato nosso. Fomos até eles, e nos reunimos. Discutimos sobre a solução e a viabilidade do projeto. Tudo legal e perfeito até chegarmos ao primeiro impasse. Preço! Novamente ele. O cliente tinha uma visão totalmente distorcida do custo do projeto. Ele imaginava dez por cento do que nós pedimos na proposta. Duvidando da nossa competitividade de mercado, ele solicitou mais dois orçamentos, limitando a cinqüenta por cento do valor oferecido pela nossa equipe. Final da história. Uma empresa não mandou e a outra aceitou o desafio devido ao case que aquele projeto representaria. Porém deixou claro que a tecnologia a ser utilizada era mais simples. Refizemos nossos cálculos e novamente mandamos uma nova proposta. Deixamos claro que o case era o nosso maior interesse, porém mantemos a tecnologia. Afinal, estávamos começando. Precisamos de portfólio, e se ele não tivesse uma qualidade boa, não teríamos porque estar realizando.

Tudo indicava que a briga ficaria entre duas empresas.Mas nem tivemos chance de brigar. Um impasse já estava acontecendo lá dentro, pois o projeto estava atrasado e o dono do shopping estava pressionando para que os prazos fossem cumpridos. O nosso projeto e do concorrente não estaria pronto até essa data. Até que chega um consultor e tem a magnífica solução. “Vou pedir para um amigo meu fazer, ele faz baratinho. E o melhor de tudo! Em sete dias”. Sabem o quanto é esse baratinho? 5% do nosso valor inicial. O que será que o consultor fez? mágica? Claro que não. Uma tecnologia inferior e um corte de funcionalidades. Qual será o resultado disso? Se a idéia era surpreender o dono do shopping e entregar o produto no prazo, eles irão conseguir. Porém, obviamente que a surpresa será negativa. Um produto como esse que é inovador, tem a obrigação de surpreender POSITIVAMENTE o cliente. Quando uma pessoa vê uma caixa, com um monitor touth screen no meio do corredor do shopping, cria uma expectativa imensa. E sua empresa que preferiu fazer com o amigo do consultor irá quebrar essa expectativa. Qual será o resultado disso? Temos uma idéia da resposta, mas nada como os fatos para comprovarem se estavamos certos ou não. De qualquer forma estamos ansiosos para ver.

Uma curiosa frase começou a popular os nossos e-mails essa semana. Começou com uma corriqueira frase de incentivo. “Vamo que vamo!” Virou praticamente assinatura de e-mail! E continuando as técnicas de economia de tempo do Ciro, ele deu um jeito de abreviar a frase. Afinal, eram quase um segundo perdido por e-mail. No final, ficou “VQV!” Se você receber um e-mail com esse final, pode desconfiar. Um dos sócios da InBrasil entrou em contato com você. Ou IB para os seguidores da cartilha. Até a próxima.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Feeling

Olá a todos! Estou de volta na rede, para contar as nossas experiências desta semana. Nossas conversas com a franquia estavam avançando. Finalmente, definimos o serviço, valores e enviamos uma proposta. Ficamos aguardando a resposta. E ela chegou. No e-mail, o cliente questionava alguns pontos, como valores dos nossos serviços e experiência da equipe.

Lá fomos nós, elucidar alguns pontos. Seria natural que algumas questões tivessem ficado mal esclarecidas e pudessem gerar conclusões equivocadas, devido a estarmos iniciando nossos contatos.

Uma delas é que o fato de estarmos abrindo uma empresa agora não implica que não temos experiência nas nossas áreas. Afinal, temos cargos relevantes nas empresas em que atuamos, conquistados com muito suor e mérito. O que nos levou a montar a empresa foi justamente o fato de enxergarmos um nicho de mercado, no qual teríamos um serviço de qualidade, unindo nossas habilidades.

Não víamos também como altos os valores que repassamos ao cliente. Sabemos a expressividade do retorno que iremos gerar para ele. Além de que os valores fixos cobriam apenas uma parte dos nossos custos. O restante viria de rendimento variável, atrelado ao faturamento do cliente.

Porém, uma coisa era verdade: não tínhamos um portfolio ou produto criado pela InBrasil, para apresentarmos ao cliente. Nosso site, até o momento, não estava no ar, o que gerava uma incógnita sobre a nossa competência. Até agora, nossas garantias eram palavras. Como comprovar que podíamos fazer tudo o que prometíamos? Sabemos que ele não irá errar ao nos escolher, afinal nos preparamos há muito tempo para este momento. Mas como passar isso para ele?

Além da boa comunicação que precisávamos estabelecer, sem deixar dúvidas, o espírito de empreendedor do cliente precisava atuar nessa hora. Assim como as mulheres têm um sexto sentido, acredito que empreendedores têm um feeling apurado para reconhecer pessoas e perfis. Se você quer ser um líder, precisa aprender a sentir traços de personalidades, como caráter, competência e comprometimento em pequenos detalhes. Isto não vem colado na testa das pessoas, nem existe um manual de fábrica de cada indivíduo, especificando o produto. Você tem que captar essas informações nas palavras, nas reações e nos gestos corporais. E se tanto nós como nosso cliente nos intitulamos empreendedores, precisamos confiar na nossa percepção.

Baixamos o nosso valor, para mostrar nosso interesse no projeto. Sabemos que o retorno dele é promissor. Enviamos o e-mail. Semana que vem veremos se conseguimos alinhar as divergências e continuar as conversas.

De qualquer forma, continuamos conversando com outros clientes. Uma proposta de sistema para um shopping de grande porte apareceu. Se vai ser apenas mais uma prospecção, não sabemos. Mas a insistência é a nossa marca. Se tivermos falhando em alguma parte nas negociações, iremos corrigir e continuar caminhando. Temos certeza que o sucesso virá e será em breve.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Descobrindo um vendedor

Olá, pessoal! Mais uma semana de trabalho. Estamos animados com as oportunidades que estão aparecendo. Poderia escrever o “Caindo no colo III e IV”, todos projetos grandes com apelo tecnológico e visual, justamente a proposta da nossa empresa.

Como nosso blog é semanal e não temos tempo para aumentar nossa publicação, contaremos a história que já foi apresentada a vocês: a da franquia que se interessou pela nossa história e queria se aproximar do nosso trabalho. O Ciro ficou responsável por entrar em contato e levar as negociações. A primeira impressão que tivemos do executivo da franquia foi de uma pessoa otimista, com espírito empreendedor. Confesso que pensei o que levaria um executivo de outro Estado, bem sucedido, a apostar num contrato comercial baseando-se em algumas linhas de um blog, que era somente o que ele sabia a nosso respeito. Mas, como não desperdiçamos oportunidades, apostamos nesse relacionamento e fomos tirar nossas conclusões.

A necessidade de um trabalho de melhor qualidade estava clara no material que ele tinha nos passado. Sabíamos que podíamos oferecer um conceito inovador de marketing e tecnologia, o qual se encaixaria com as outras qualidades da franquia. Todos temos pontos fracos. E o que devemos fazer para solucionar isso? Procurar parceiros que complementem nossas habilidades. Parece ser esta a visão do executivo, que viu em nós uma equipe motivada e com muito a oferecer ao seu negócio.

Diariamente, o Ciro nos retornava, sobre o que estava acontecendo. Os e-mails me fizeram observar o estilo de negociação do Ciro. Seu jeito de lidar com as pessoas chama a atenção. O mais interessante é que é tudo natural. As pessoas parecem se aproximar dele, pela simpatia e compromisso que ele oferece nos seus negócios. A insistência, marca registrada de um bom vendedor, finaliza suas habilidades para esta área. Trata-se de uma avaliação pessoal. Veremos o resultado na prática. Afinal, o cargo de diretor do Departamento Comercial acabou de nascer.

O primeiro teste é com a franquia. A nossa preocupação é poder passar um material que reflita o nosso potencial. Nosso site seria ótimo para o cliente ter uma idéia do nosso trabalho. Porém, ele ainda não está finalizado. Resta ao Ciro transmitir essa confiança para o provável cliente e, a ele, perceber os benefícios de investir em nossa empresa.

Até agora, tudo parece animador. Começamos a tratar de valores. Será este o primeiro contrato da InBrasil? Talvez, teremos uma resposta semana que vem. Estamos ansiosos para começar a trabalhar.

Falando em site, a conclusão parece estar próxima. Se as coisas estão começando a acontecer, sem o pessoal ver a qualidade do nosso trabalho, fico imaginando quando tivermos uma amostra real do que podemos fazer. É bem empolgante! A parte mais interessante que achei foi o vídeo de apresentação. O Luigi me contou sua idéia. Fiquei apaixonado! Porém, ele não entrará no ar ainda, por motivo de prioridade.

Buscando cumprir essa lista de necessidades, não contamos a idéia para o Ciro. Afinal, conhecendo ele como eu conheço, teríamos que madrugar para terminar o vídeo junto com o site, pois ele acharia argumentos para dizer que era fundamental. Claro que, curioso como ele é, ele tentou arrancar algo de nós na reunião. Mas também somos duros na queda.

Ciro: Qual é a idéia do vídeo?
Luigi: Não vamos contar!
Ciro: Não, mas falando sério... Qual é a idéia?
Leandro: Esqueça! Não vamos falar! Vai ser surpresa.
Ciro: Tá, agora é sério... Qual é a idéia?

Nossa gargalhada e olhar cínico finalmente convenceram-lhe de que falávamos sério. Ele ficará conhecendo junto com vocês.

Outro assunto bastante discutido foi a abertura oficial da empresa. Isto mesmo: nosso CNPJ e nome fantasia estão chegando. E, é claro, acompanhados de contas e responsabilidades. Sabíamos que uma hora este momento iria chegar. Assim que fecharmos um contrato, precisaremos ter a papelada em dia.

Procurei um amigo que é um excelente contador. Começamos a estudar a melhor forma de iniciarmos nossas atividades. Ele gostou da proposta da nossa empresa e vai colaborar. Seus honorários não vão ser pagos ainda. Afinal, nossa conta permanece zerada. Porém, assim como num investimento qualquer, ele terá o seu retorno futuramente. E, se depender da nossa vontade, o retorno será compensador.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Caindo no colo II

Fui em uma palestra de introdução do Empretec, curso do Sebrae para empreendedores. Parecia bem interessante. Porém, o que me chamou a atenção foi uma lista de 10 características de empreendedores de sucesso. Uma delas era o foco. Várias situações vão acontecer disfarçadas de oportunidades, que poderão tirar você do planejamento inicial.

Baseado nisso, pensei bastante se valeria a pena fazermos todo um estudo para montar uma proposta para um cliente que nem conhecíamos. Faltavam apenas 10 dias para acabar o prazo. Até tentamos saber mais informações, mas, quando o cliente respondia, elas não ficavam muito claras. Final da história: preferimos reservar nossos esforços para outras situações mais promissoras. Podemos estar enganados. Inclusive, podia ser que, se tivéssemos enviado a proposta, o cliente levasse em conta a garra e a competência da nossa equipe e assumíssemos o projeto. Mas precisamos tomar uma decisão baseada no que achamos mais sensato e provável.

Sobre as propostas políticas, aconteceu uma situação diferente. Um pessoal de um partido fez contato e gostou muito do nosso trabalho, pelo menos a princípio. A idéia era reformular o site deles, que era antigo e mal elaborado. Começamos a negociação. Parecia que, finalmente, iríamos ter nosso primeiro contrato.

Fiquei ansioso, aguardando um e-mail do Ciro, que estava fazendo a negociação. A mensagem chegou, porém não com a resposta que eu esperava. Nela, ele dizia que todos gostaram da nossa proposta, mas o presidente da legenda não queria terceirizar. Ele iria pagar mais caro pra ter um profissional de programação dentro do partido.

Não acreditava que iríamos perder o contrato! Não por aquele motivo, que era totalmente ilógico. Temos uma equipe preparada, na qual o desenvolvedor cuida do desenvolvimento, o jornalista cuida dos textos e o designer cuida do design. Mas eles preferiram pagar para um programador cuidar do design, textos e programação. Liguei para o Ciro e perguntei se podíamos tentar fazer algo, pois aquilo era um absurdo. Claro que o Ciro, insistente do jeito que é, já tinha feito aquilo, mas disse que não tinha jeito. O presidente queria um programador e pronto!

Às vezes, vemos decisões sem fundamento e que precisamos engolir. Quando se trata de política, acredito que você está muito mais propenso a passar por essa situação. É uma esfera onde a qualidade nem sempre é o melhor argumento. Em muitos casos, o retorno para o bolso de quem toma a decisão, ou o apadrinhamento, são mais bem vistos. Não digo que foi isso que aconteceu no nosso caso. Talvez tenha sido falta de informação e princípios equivocados que o tomador de decisão possuía. Contudo, sabemos que o outro motivo também existe.

Esta semana, aconteceu um fato bastante curioso. Escrevo aqui para contar nosso dia-a-dia, para que pessoas sonham em abrir uma empresa possam ter uma idéia do que irão enfrentar. No entanto, um executivo de uma franquia mandou um e-mail para nós e ficou interessado na nossa história. Segundo ele, o perfil da nossa equipe batia com o que ele procurava. Ficamos muito animados com o contato e começamos a conversar, até para saber onde entraríamos no projeto dele. O que ele já adiantou é que marketing e desenvolvimento são os seus pontos fracos. Eureka! Pois estes são exatamente nossas frentes de negócio. Espero que, desta vez, o contato que “caiu no nosso colo” dê certo. Veremos as negociações.


quarta-feira, 26 de março de 2008

Buscando oportunidade

Olá a todos! Hoje, escrevo de onde eu considero o melhor dos escritórios da nossa empresa: a rede da varanda da minha casa. O céu estrelado e o fone de ouvido são ótimas inspirações. Neste quesito, sou muito mais baiano que o Ciro.

Continuamos trabalhando forte no nosso site. Domingo de sol, sem uma nuvem, pessoas brincando no parque, se divertindo... E eu pergunto: o que empreendedores fazem nessa hora? Isto mesmo, trabalham! Fui até a casa do Luigi. Agilizamos muita coisa. Agora que o site está bem adiantado é que podemos ver o resultado do nosso trabalho. Com os textos do Ciro, o layout do Luigi e minhas linhas de código, o serviço está ficando muito bom, modéstia à parte. Queremos colocar nosso nome o quanto antes na internet, o que poderá ser um canal fundamental para futuros contratos.

Continuamos a luta para divulgar nosso trabalho no meio político. Ainda não achamos o vendedor para fazer a prospecção. O jeito foi montar um material publicitário, com a nossa proposta e divulgar por e-mail. Esperamos algum contato, mas não sei. Acho que o encontro pessoal é fundamental para passar credibilidade ao cliente. Mesmo que os textos estejam excelentes, nada substitui o que a expressão corporal revela. De qualquer forma, é o que podemos fazer no momento.

Começamos a pensar nas pessoas que poderiam ajudar. Nesta hora, você lembra até do primo da cunhada, com quem você não tem mais contato. Mas como ele pode divulgar sua proposta, você não pensa duas vezes para procurá-lo. No nosso caso, não precisei ir tão longe na árvore genealógica. Lembrei de uma tia que trabalha na câmara da cidade aonde eu morava. Apesar de ser muito menor que São Paulo, lá também tem eleição e internet. Público-alvo perfeito para nós. Ela ficou de repassar nosso material para os parlamentares. No entanto, aqui em São Paulo, nossa alternativa foi recolher os e-mails dos políticos, montar um mailing e enviar uma mensagem. São mais alguns e-mails que levam a esperança de fechar nosso primeiro contrato.

Porém, outra oportunidade caiu no nosso colo. Tá, não está tão no nosso colo assim. Na verdade, está a alguns quilômetros de distância. Em outro hemisfério, para ser mais exato. Um amigo meu, da empresa aonde trabalho, tinha um site, no qual ele divulgava seu trabalho de freela como webdesigner. Pelo contato deste site, um empresário disse que procurava uma empresa no Brasil, para realizar o trabalho de marketing e internet, pois sua empresa estava entrando no mercado latino-americano e queria uma agência no Brasil para realizar o trabalho. Valor teto do orçamento: US$ 60.000. Não tem como não ficar otimista com um número desse, ainda mais quando nosso objetivo, em sete meses, são meros R$ 18.000. Claro que existe uma série de custos neste orçamento, até porque seriam vários os serviços prestados, de criação de marca a vídeos promocionais. Mas o lucro e o case seriam importantíssimos para nós.

No e-mail, o cliente informava sobre a disputa para pegar o projeto. Como nosso principal bem é o tempo, temos que tomar cuidado para não desperdiçá-lo em uma concorrência que não seríamos capazes de vencer, por qualquer eventual questão. Mas este é um limite difícil de ser enxergado por quem acredita no seu trabalho. Temos que ser realistas: contamos com pouco tempo disponível e, provavelmente, empresas de grande porte entrarão na disputa. Vamos desistir? Não sei. Tomaremos cuidado, mas procuraremos saber mais sobre o que o cliente quer e apresentar nossa proposta. O prazo é de 10 dias. Ligaremos para o cliente e avaliaremos. No quesito vontade de realizar um trabalho diferenciado, garanto que ganhamos de qualquer empresa, de qualquer porte. Esperamos que os empresários sejam capazes de enxergar isso, ou nas palavras escritas na nossa proposta, ou nos nossos olhos, e explorem essa nossa vontade de crescer.

Semana que vem veremos se algumas das propostas começaram a virar realidade. Espero trazer boas notícias!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Mudando de assunto

A gente sempre começa falando das reuniões semanais. Contando os planos e decisões tomadas para o nosso negócio. Porém, hoje, vamos mudar o foco. O nosso dia-a-dia de trabalho revela a correria que é para montar uma empresa. Mal começa o dia e já tenho vários e-mails na minha caixa, sobre a InBrasil. Isto porque meu dia, profissionalmente, começa às 8h00 da manhã. Apesar de que, se dependesse do Ciro, nem que eu começasse às 7h00! É isso mesmo: temos e-mails dele enviado às 6h23 da manhã.

Já comentamos sobre a qualidade do Ciro de multiplicar as horas. Mas, na realidade, não tem nenhuma mágica nisso. Talvez um pouco de planejamento e otimização do tempo, mas, de resto, é ralação mesmo. Como trabalhamos em empresas diferentes, nosso principal meio de comunicação é o correio eletrônico. São, em média, 30 e-mails por dia, dos mais variados assuntos. Layout do site e detalhes de proposta são apenas alguns exemplos.

Quando os e-mails não dão conta, nos encontramos pessoalmente. Neste sábado, eu e o Luigi dispensamos namoradas, família e passeios, para acertarmos o site. Tínhamos previsto duas semanas para terminar, mas confesso que o cronograma irá passar um pouco. Quando precisamos passar um prazo, temos que contar com serviços paralelos que irão aparecer, problemas técnicos, entre outros. Mas o que seriam das metas se elas fossem fáceis? Em “Toyota - A Fórmula da Inovação”, o autor comenta sobre a necessidade de metas audaciosas. Além de motivar a equipe, por ser um desafio, ela obriga a inovação. Estimula o uso de técnicas mais enxutas que realmente tenham impacto nos resultados.

Por exemplo: temos um processo que produz 50 peças em 10 minutos e que resulta em 2.400 peças por dia. O chefe resolve fazer sua equipe suar, aumentando a meta para 2.500 peças. Podemos simplesmente aumentar nossa carga horária em mais 20 minutos e atingimos nossa meta. Mas isto não é o ideal. O custo para a produção aumenta na mesma proporção ou mais. Porém, se aumentarmos as metas em 3.000, não será possível passar a noite na fábrica. Seremos obrigados a melhorar nosso processo. Ou seja, produzir de uma maneira mais inteligente, que traga esse resultado.

Obviamente que precisaremos de tempo para pensar e conhecimento para melhorar o processo. Metas altas sem alteração de processo só servem para desestimular, pois são vistas como impossíveis, desanimando totalmente a equipe.

Como nosso tempo é pouco, temos melhorado alguns processos técnicos e customizado nossa comunicação. O que trará benefícios quando tivermos tempo integral?

Estamos trabalhando forte na área política. Queremos aproveitar esta época para colaborar com nossa conta corrente. O Ciro concluiu a proposta de sites e serviços para os candidatos das eleições deste ano. Procuramos também ficar por dentro das leis eleitorais e fazer disso um diferencial para conseguirmos trabalho.

Nosso maior problema é quem irá à Câmara fazer a divulgação do serviço (lá está uma importantíssima parcela do público-alvo). Trabalhamos em período integral. Os conhecidos que temos ou não têm tempo livre, ou não saberiam conversar tecnicamente sobre a proposta, ou não teriam jogo de cintura para negociar. A vontade do empreendedor é de ir ele mesmo e fazer o negócio acontecer. Mas, se não conseguirmos o ótimo, teremos que ficar com o ‘bom’ mesmo e procurar alguém que possa realizar a venda para nós. Alguém se habilita aí?

quarta-feira, 12 de março de 2008

O preço da liberdade

Objetivos. Temos vários. Tempo para viabilizá-los? Pouco. Noites e finais de semana fazem parte do nosso expediente. É nessa hora que fazemos aquilo que realmente gostamos. Como dizem as melhores cartilhas das pessoas que conseguiram sucesso, metas são obrigatórias. Precisamos resolver essa questão do tempo. A nossa idéia foi fazer contas e calcular quanto seria necessário para que um de nós pudesse se dedicar em período integral e acelerar o processo da empresa. Começamos a imaginar nossos gastos e tiramos uma média de R$ 3 mil por mês para despesa pessoal e eventuais contas da InBrasil.

Começamos a discutir quanto tempo precisávamos garantir, até que os projetos pudessem sustentar as despesas da empresa. Chegamos a seis meses, ou seja, precisávamos juntar R$ 18 mil. Prazo? Sete meses seria um tempo razoável. Não é uma quantia fácil de se conseguir somente com lucro de projetos e os R$ 50 propostos para cada um ‘doar’ (lembra da mensalidade?!). Porém, não é uma meta impossível. Esses valores ainda serão corrigidos no plano de negócios, que terá um estudo mais detalhado, mas não irá fugir muito disso. Estava selado o preço da liberdade. Um de nós terá o privilégio e a responsabilidade de tocar inicialmente o negócio em período integral. Irá bater de porta em porta apresentando projetos, fazer serviço técnico, preparar o café, elaborar as estratégias e fechar o balanço. Atividades normais de um empreendedor no início da careira, ou seja, todas.

Agora, sim, voltamos aos projetos. Porém, trabalhando em cima de um objetivo maior. A proposta do restaurante está correndo ainda. Tivemos mais uma conversa, mas o valor está segurando as coisas. Confesso que oferecemos um preço baixo, pelo número de serviços que iremos prestar. Entretanto, o cliente fez o seu papel de negociador.

Mostrar as vantagens de um serviço intangível como o nosso não é fácil. Principalmente para empresas menores. Se fôssemos um fabricante de fogão industrial, por exemplo, a conta seria simples. O novo fogão permitiria uma diminuição de cinco minutos no preparo, tendo assim um aumento de 30% na produção. Para um restaurante que está sempre lotado, teríamos um incremento no lucro da mesma proporção. Com isso, o novo fogão se pagaria em 18 meses. No entanto, precisamos mostrar que uma identidade visual ajudará a fidelizar os clientes. Que promoções, em dias de aniversário e com conta paga para o aniversariante, trazem várias pessoas que, além de acompanhá-lo, irão comer, pagar e o melhor de tudo: se transformarão em publicitários da mídia que tem mais crédito, o boca-a-boca. Que apagar as luzes, fazer os garçons cantarem parabéns e baterem panelas faz da data um momento mais especial para o cliente.

Todas essas idéias não têm uma taxa fixa de retorno. Mas são justamente elas os diferenciais que irão fazer do seu comércio um lugar mais especial que os outros. Este é o nosso trabalho: transformar o lugar em um local especial, que possua valores e princípios que, naturalmente, serão levados em conta pelos clientes.

Estamos levantando outras propostas. Outro ambiente interessante para trabalhar nesta época é o político. Precisamos aproveitar a demanda de serviços, para atingir nossa liberdade. O Ciro está preparando as propostas que serão enviadas, pois ele ficou responsável pela parte comercial. Eu e o Luigi continuamos trabalhando no nosso site. Mudamos uma coisa ou outra, mas já se percebe uma identidade em todo o trabalho.

Nas próximas reuniões, iremos discutir a abertura da conta da empresa. Esperamos vê-la com, no mínimo, R$ 18 mil daqui a sete meses. E, como sempre, vocês acompanharão se estaremos perto ou longe. Muitas pessoas escrevem para nós, contando sobre a torcida para que tudo dê certo. Saibam que isto nos mantém ainda mais motivados. Obrigado, até a próxima... E continuem torcendo!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Falando em criança...

Mais uma reunião. Porém, desta vez, o Luigi não pôde vir. Resolvemos nos encontrar somente eu e o Ciro, pois tínhamos muitas coisas para resolver. Estamos discutindo bastante as possibilidades comerciais, para achar um foco que permita ganharmos dinheiro a curto prazo.

Está cada vez mais evidente que precisamos de algum de nós se dedicando em período integral para o negócio andar. Quando me mudei para São Paulo, há dois anos, tinha planos de trabalhar um par de anos, ganhar experiência e montar meu próprio negócio. A idéia de empreender sempre esteve na minha cabeça. Tinha 17 anos, quando minha mãe me apresentou à revista PEGN, que me deu certeza sobre o que eu queria. Você ler a opinião de especialistas dizendo que fariam o mesmo que você pensou é extremamente incentivador.

O primeiro negócio que tive foi com uns 10 anos de idade. Minha mãe resolveu fazer amendoins para eu vender na vila. Até hoje, não sei o motivo: se ela me via como um futuro comerciante ou queria apenas me ensinar a lição de ganhar dinheiro. Como sempre, resolvi encarar. Foi um sucesso! No primeiro dia, vendi todos os amendoins. Já naquela época , fazia planos de crescer. Minha atitude foi de agregar valor ao negócio (óbvio que, naquela ocasião, eu nem sabia que esta palavra existia). Comprei um pacote de amendoim, com o lucro. Só que de chocolate, para poder aumentar o valor. Mas não deu muito certo. Acho que faltou um plano de negócios sobre venda de amendoim. Se tivesse estudado meu público-alvo, saberia que eles tinham comprado por que me conheciam e por piedade. Num segundo dia, a brincadeira perdia a graça e ninguém iria comprar de volta.

Estou tentando novamente. Porém, agora, bem mais preparado. Acredito que tenha adquirido a experiência necessária na parte técnica, para construir algo com diferencial. Acho que chegou a hora. E quando a coisa chega neste ponto, fazer serviços monótonos e repetitivos é muito entediante. Se você tem a vontade de empreender, sua natureza é de ser inquieto e gostar de desafios.E como funcionário de uma empresa (que não a sua própria), o melhor que ela pode lhe oferecer é comodidade.

Resolvemos nos encontrar na minha casa. Tomamos um café antes e vimos que tínhamos bastante coisa para conversar. Na procura por um nicho para gerar dinheiro, levantamos algumas empresas para as quais poderíamos elaborar uma proposta. Uma delas é uma rede de restaurantes que era cliente do Luigi, nos tempos de freelance. Um potencial imenso, para o qual poderíamos fazer várias coisas, principalmente na área de publicidade.

Nas conversas sobre como abordar o cliente, o Luigi tinha revelado o excêntrico gosto por palavras complexas que o dono do restaurante tinha. Isto mesmo! O fato de adicionar algumas palavras no vocabulário dele poderia ganhar sua simpatia. Sabendo disso, o Ciro recorreu ao repertório dele. De lá, saíram “bench marking” e “análise SWOT”, que fizeram os olhos do cliente brilharem na apresentação. Isso que é serviço completo! Assessória em Marketing e aulas extras de inglês. Se as palavras de efeito vão funcionar, só saberemos semana que vem, quando voltaremos a conversar com ele.

Dentro da reunião comigo, o Ciro entrou num assunto pessoal. Estava preocupado com a possibilidade de a sua mulher estar grávida. Eles tinham tentado por um tempo, mas sem sucesso. Por isso, ele achava que não passava de mais uma suspeita, como as anteriores. Para quem está gerando um filho chamado InBrasil, uma criança de verdade é uma responsabilidade a mais. O teste de gravidez seria no outro dia.

Estava trabalhando, quando recebi uma ligação. Era o Ciro e adivinhem! Teremos mais um integrante na nossa equipe! Mistura de sentimentos ficavam claras na voz dele. Alegria, preocupação, responsabilidade. Enfim, mais uma surpresa que a vida trazia. E, com certeza, um incentivo maior para que nossa empresa de certo.

Teremos reunião semana que vem, para finalizar cronograma, conjunto de ações comerciais e reavaliação do layout do site. O tempo está passando rápido e precisamos correr mais rápido que ele. Até a próxima!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Melhor do que café!

É 1h00 da manhã. Plena terça-feira. Tava tentando dormir. Nem ia escrever hoje, mas não consigo parar de pensar na empresa. Preciso fazer algo, para tentar esquecer e deitar. Ainda que seja o blog sobre a própria empresa.

Muitas pessoas dizem que a empresa é como um filho. Realmente, tem um fundo de verdade. E, como um filho, nos primeiros meses você vai perder algumas horas de sono, para dar atenção a ela. Tivemos reunião hoje, por isto minha cabeça está a mil.

Acredito que estamos dando um passo à frente. Estamos mais convencidos sobre o nosso potencial, o que permite nos dedicarmos mais, sem medo de errar, o que acaba possibilitando um aumento ainda maior do nosso potencial. E, assim, está formada a bola de neve de otimismo.

Na reunião passada, começamos a apresentar o que estava sendo preparado para o nosso site. Meu trabalho, como é muito técnico, não tinha nada de mais para apresentar. Apenas alguns itens da parte administrativa. A expectativa era quanto ao trabalho do Luigi. Ele tinha ficado responsável pelo layout. O que esperar de um profissional como ele, que sempre surpreende? Nada menos que uma surpresa!

Porém, as coisas não aconteceram bem assim. Não deixamos de ter a tal surpresa, só que negativa. Um quadrado, poucas cores e um menu era muito pouco para a gente. Nem que quiséssemos esconder nossa decepção, nós iríamos conseguir. Tava na nossa cara. O Luigi perguntou o que achávamos. Nossa resposta foi: “Bem, Luigi...”, “Veja bem...”. Ele sabia que não iríamos aprovar, até porque ele próprio não aprovaria.

Começamos a conversar, para entender o que tinha acontecido. Alguns argumentos evasivos mostraram que ele tinha ficado sem tempo para fazer o trabalho. Ele não queria deixar transparecer isso, por que poderia ser interpretado como falta de comprometimento. Nossa única alternativa era esperar pela próxima reunião e dar um crédito ao sócio.

O dia chegou. Saí mais cedo do trabalho e fui para o nosso escritório no shopping: mesa 21 da Cafeteria Fuak. Liguei meu notebook no Wi-fi gratuito fornecido pela loja de celular que fica perto da praça de alimentação. Não que eles saibam que estão também no ramo de fornecimento de Internet, mas os vejo como colaboradores anônimos do empreendedorismo no Brasil.

Via meus e-mails, quando chegaram o Ciro e o Luigi. Mostrei o que tinha feito. Porém, novamente, as atenções eram para o trabalho do Luigi. E mais uma surpresa. Mas esta era “a surpresa esperada”. Era o que realmente esperávamos dele: um trabalho de qualidade, digno de quem tem a ambição de estar entre os melhores do país (modéstia beeeeem à parte).

Ânimo renovado com a qualidade do layout, começamos a discutir outras questões. Uma delas foi o planejamento financeiro. Prevendo os gastos que iremos ter e conscientes da reservas que precisaremos para deixar nossos empregos futuramente, concluímos que um pé-de-meia é essencial. O Ciro pensou em abrirmos uma conta em nosso nome e depositarmos um valor todo mês. Acho que somos a única empresa em que precisamos pagar uma mensalidade para poder trabalhar. Mas é assim mesmo, coisas de começo. O problema é que o dinheiro é contado. A idéia é fixar o preço no menor valor que podemos nos comprometer a pagar. Acredito que fique em R$ 50. Pouco, porém, o compromisso de estarmos investindo financeiramente todo mês pode ser um motivador muito mais importante que o total doado. A quantia levantada através dos projetos que formos realizando também terá o mesmo fim: a conta. Nada de lucro pessoal por enquanto.

Outro assunto em pauta foi o planejamento comercial e de marketing. Como eu e o Luigi estamos comprometidos com o site, sobrou para o Ciro definir nossas áreas de atuação. “Sobrou” é modo de falar. Afinal, um pós-graduado de Marketing de Negócios deve entender do riscado.

Queremos estar com tudo formatado para quando lançarmos o site. Apesar de freqüentadores do Sebrae e conscientes da importância de um plano de negócios, decidimos não fazer um documento desta complexidade agora. Prioridades precisam ser respeitadas. Ficou claro que o tempo é nosso maior concorrente nesta fase. Vamos fazer algo mais enxuto, baseando-nos muito mais no nosso feeling do que em dados estatísticos. Não é o ideal, mas é o que podemos fazer no momento. Espero que os consultores do Sebrae nos perdoem.

Pautas discutidas, restou-nos ir para casa e pensar em tudo o que foi discutido. Muitas surpresas, a não ser pelo Ciro, que fez o ritual semanal dele, na hora de pegar o carro no estacionamento. Mais uma vez, ele esqueceu o lugar aonde deixou o carro. E lá vou eu passear pelo estacionamento e ajudá-lo a procurar o bendito! Mas ao menos a marca e a cor ele lembrava, o que facilitou. Eita, Ciro!

Parece que a idéia de desabafar nossa história no papel para ir dormir funcionou. O sono finalmente chegou, às 02h05 da manhã. Até a próxima!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

E agora?

Lembra da menina dos olhos de ouro? A proposta que iria dar um start no nosso negócio? Pois bem, enviamos a proposta para o nosso cliente, argumentamos e nada de fechar negócio. Mudar uma estrutura de um negócio baseado em seis páginas, escritas por três moleques que mal saíram das fraldas não deve ser fácil para o nosso cliente. Pelo menos esta pode ser a impressão à primeira vista. Afinal, somos bem novos, apesar da experiência de mercado. Também, quem mandou sermos precoces?


Por pior que seja o serviço prestado pelo concorrente, ele funciona até hoje. Os concorrentes do nosso cliente não têm uma estrutura muito diferente, o que não incentiva ninguém a mudar. Muitos de nós temos receio à mudança, e só as fazemos quando necessário. Somente quando estamos numa situação crítica, em que deixar como está representa perigo para o nosso negócio.


Conversamos com o nosso ex-futuro cliente. Porém, ele ficou de dar mais uma chance ao nosso concorrente. Este sim teve seu ponto crítico alcançado e precisou mudar seu processo. Eu, particularmente, acredito que competência e necessidade pessoal de realizar um trabalho de qualidade não possam despertar assim, do dia pra noite. Só porque ele levou uma bronca do chefe vai fazer chover idéias maravilhosas, para fazer o negócio crescer? São princípios que demoram para ser construídos e que dependem de uma pré-disposição inata.


Eles podem até resolver os problemas mais evidentes, mas quando o eco da bronca passa, os problemas voltam. E assim vão indo, até que o negócio afunde de vez ou a decisão por mudança seja tomada. De qualquer forma, não fechamos a proposta. Nosso cliente estando certo ou não, não conseguimos nosso objetivo.


Confesso que, na nossa cabeça, já estávamos fazendo planos. Otimismo é uma qualidade indispensável para um empreendedor. Porém, quando o negócio não dá certo, precisamos parar para pensar e fazer os ajustes necessários para continuarmos a caminhar. Mas nunca saímos ilesos, pois a motivação é sempre afetada. E confesso que perdemos um pouco do pique por um momento.


Mas temos que ser persistentes! Enquanto eu escrevia este texto, o Ciro me chamou no MSN. Era pra ver se podíamos mudar a reunião de quinta para sexta. Motivo? Ele vai ter aula de natação no dia. Já estava preocupado com a prioridade que estávamos dando para o nosso projeto nesta última semana, até perceber que a situação realmente estava começando a ficar grave. O Ciro pedindo pra mudar o dia por que vai estrear a temporada nova de “Heros” eu até entenderia, mas não pra fazer qualquer tipo de atividade física. Não é o forte dele.


Ficamos de conversar com o Luigi, pra ver se não teríamos problema em remarcar para sexta. Porém, desta vez, acertamos que iríamos criar um cronograma e acompanhá-lo. Nossa determinação é que vai nos dizer se somos bons só em ter idéias, ou se saberemos executá-las. Definiremos quais serão as atitudes em resposta ao nosso ex-futuro cliente e quais as outras opções para começarmos o nosso negócio.


A próxima reunião promete ser longa. As horas de trabalho que vêm por aí parecem ser mais longas ainda. Mas já escolhemos nosso caminho e só nos resta trabalhar.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Fazendo o cachecol

No começo, quando começamos a nos reunir para montar a empresa, éramos apenas eu e o Ciro. Acredito que temos características parecidas, pois gostamos de trabalhar, somos otimistas e sempre pensamos grande. E esta identificação seria interessante. Porém, quando o Luigi se interessou pela idéia, fiquei entusiasmado. Eu tinha a consciência de que, para alcançar o propósito de sermos vencedores naquilo em que iríamos atuar, nós precisávamos ter áreas de conhecimento complementares.


É aí que entra o Luigi. Ele não pensa duas vezes se precisar dizer um "não" pra alguém. Não adiantam horas de argumentos com ele, se para ele não parecerem verdadeiros e lógicos. Conseqüentemente, nós teríamos que persuadi-lo com idéias bem fundamentadas. Assim, ele seria o nosso filtro de idéias. Se não conseguíssemos convencer o Luigi de que a idéia é boa, é por que ela não está completa, ou porque é inviável.


Essa situação se tornou muito evidente na última reunião. Estávamos levantando as oportunidades, em vista que não teríamos mais nosso projeto de start. Pensamos em muitas coisas e, se dependesse de mim e do Ciro, faríamos todas. Não sei se existe algum nome pra pessoas que têm esta característica como a nossa, mas, se existir, deve ser algo como "Síndrome do Super Homem". E com certeza nós dois sofremos disso. A autoconfiança e o otimismo são características importantes que, às vezes, podem ser perigosas.


Mas o importante é que, agora, temos na equipe alguém com a criptonita. O que aconteceu foi que falávamos empolgados, porém, quando olhávamos para o Luigi, ele não parecia convencido. Ele interrompeu a gente e disse que nossas idéias estavam parecendo um novelo de lã! Não entendeu? É, na hora, nem eu e o Ciro entendemos. O que ele quis dizer é que tínhamos muitas idéias emboladas, mas sem uma linha, um foco. Quando só se tem a vontade de fazer e pouco dinheiro pra investir, não basta que a idéia seja boa. Tem que ser surpreendente! Não adiantava termos várias idéias boas, se nenhuma seria inovadora. Procuramos, então, desenrolar o novelo e ver o que seria mais viável.


Definimos três etapas de trabalho. A primeira seria constituir nossa marca e nosso site. A segunda seria um portal que permitisse nossa entrada no mercado e trouxesse conceitos novos e de qualidade. O principal benefício deste projeto é criar um canal com nosso cliente, pois esse seria um projeto com grandes diferenciais. A partir deste ponto, teremos cases para mostrar aos nossos clientes, e o melhor: os clientes conhecerão nossa marca e poderão vir até nós. O que torna muito mais fácil fechar negócio e agregar valor ao nosso serviço.


Planos traçados, começamos a enxergar o “cachecol” que queríamos fazer com todo aquele fio. E o mais importante: o Luigi estava feliz. Tinha gostado das idéias propostas e, quando falávamos em foco, seu olho brilhava. Quando se tem uma equipe criativa, fica mais difícil manter o foco. Mas estamos conseguindo. Graças, principalmente, ao Luigi. Mas isso que é o interessante da nossa equipe. A diversidade e a complementação das habilidades. E será isso que vai nos levar para o sucesso.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

A menina dos olhos de ouro

Ok, vamos começar. O próximo passo é definir quais serão os objetivos e quanto de capital iremos investir. Opa, não temos capital! Segundo Justin Herald, da Atitude, com R$ 50 você pode fazer como ele: criar seu negócio e fazê-lo prosperar. No nosso caso, ainda não contabilizamos a soma dos estacionamentos, da gasolina, ou das passagens de ônibus para os dias em que não precisamos usar o carro, mas não deve ser muito mais que R$ 50. Por se tratar de prestação de serviço, nossos maiores capitais estão no nosso conhecimento e na forma de realizarmos nosso trabalho. Por isso, optamos por levantar capital através de alguns projetos-chave, que permitam, mais tarde, financiarmos projetos maiores.


Marcamos uma reunião para definirmos quais seriam os projetos aos quais daríamos prioridade no começo. O primeiro e fundamental é a criação do nosso ponto na web. O nosso site. É imprescindível, para uma empresa que vai atuar na web, ter no seu site uma referência de tecnologia e design. Aquele ditado de que “na casa de ferreiro o espeto é de pau” não funciona no mundo dos negócios. Porém, não será ele que irá gerar recursos para nossa caminhada. É apenas uma das ferramentas para mostrar a qualidade do nosso trabalho aos nossos clientes.


Começamos a levantar as possibilidades. Chegamos a dois pacotes de serviços e um outro projeto mais específico, que promete muito. Um de nossos sócios,o Ciro, presta serviço para uma empresa como freelancer. Eles têm um público grande de visitantes no site, porém, este site está há anos no ar, com poucas alterações. Em um ramo como o nosso, no qual aparecem novidades todos os dias, é essencial que o site esteja atualizado, para usufruir das novas funcionalidades oferecidas pelo mercado.


Temos que tomar cuidado com as novidades. Muitas pegam embalo na onda de empolgação do mercado e acabam morrendo logo em seguida. É preciso uma análise fria, para saber qual o retorno real que aquela inovação irá trazer para o cliente. No caso deste projeto, temos bastante convicção, pois outras empresas do mesmo ramo já usam as ferramentas que estamos propondo com eficiência. Juntamos a estas ferramentas consagradas, algumas inovações no conteúdo oferecido. A idéia é gerar uma gama maior de serviços, dando mais opções aos clientes da empresa.


Já estamos convencidos do upgrade que podemos fazer para esta empresa. Porém, precisamos mostrar isso ao cliente. Começamos a discutir a proposta, fomos extremamente detalhistas. Tomamos cuidado com cada vírgula e em como o cliente poderia interpretar cada frase. Como este projeto tem um tamanho considerável, ele seria o start da nossa empresa. Seguiu uma outra reunião, para fechar o conteúdo, faltando só o trabalho de layout. Nos reunimos em nosso escritório. Em um deles, na verdade. Isso aí! Mal começamos e já temos vários. Apossamos-nos de vários shoppings de São Paulo. Nesta última reunião, ficamos até as nove da noite. O shopping fechava às oito. Fizemos companhia para o pessoal da limpeza, que, aliás foi muito bacana com a gente.


Proposta finalizada, deixei o resto para a equipe de Marketing finalizar. Nem vi ainda o resultado final. Vale lembrar que não foi o cliente que nos procurou. Na verdade, nós vimos a oportunidade e relatamos para eles que tínhamos uma proposta interessante. Eles parecem estar ansiosos para ver o que a gente tem para sugerir, mas ainda mais estamos nós, para saber a resposta deles. Será que eles conseguirão visualizar as oportunidades que nós vemos? Vamos enviar hoje à noite a proposta. A nossa menina dos olhos de ouro. Até porque um ditado só é pouco para demonstrar a importância dela.

Apresentação

“Vou abrir meu próprio negócio!” Quem nunca se fez esta afirmação? Escreveu rabiscos em um papel, conversou com amigos, apresentou suas idéias e sonhou com os dias sem patrão? Porém, você recebe sua conta de luz, a prestação do carro e chega à conclusão de que é melhor continuar no emprego e que essa coisa de empresário é muito arriscada.

Conosco não foi diferente. Várias vezes, passei por este mesmo processo e garanto que os meus sócios também. Mas, desta vez, a balança pesou mais pro outro lado. Não demos bola pras contas. Até que ponto estamos acreditando na nossa idéia ou estamos sendo irresponsáveis, não sei. Só o tempo vai dizer. Claro que, hoje, temos certeza de que a primeira opção é a certa.

E você vai poder acompanhar esta história e saber junto conosco quem estava certo. Nossas mães, que imploraram para nós fazermos concurso e termos a segurança do ambiente público, ou nós, que acreditamos que competência, honestidade e inteligência são fatores que podem levar qualquer pessoa ao sucesso, mesmo sem capital para iniciar, em um país como o Brasil, onde encontramos diversas adversidades.

Toda semana, será publicado um resumo de nossas atividades, contendo nossas dificuldades, fracassos e sucessos. Espero eu que muito mais sucesso do que fracasso. Acompanhe nossa história! Quem sabe com isso você toma coragem pra acreditar na sua idéia e colocar a mão na massa?
A intenção deste blog é trazer o dia-a-dia de empreendedor no começo da carreira, que, como todos sabem, é extremamente difícil. Porém, esses assuntos pretendem chegar de uma maneira leve e engraçada. Até porque temos entre nossos sócios o Ciro. O cara mais cara-de-pau e curioso que conheço. Afinal, ele é o cara que pede pra atendente do shopping carimbar seu ticket de estacionamento, para economizar três reais. Até aí, tudo bem! A não ser pelo fato de que ele não foi ao cinema. É, agora vocês já sabem quem da nossa equipe vai ser responsável pelas negociações com os fornecedores. Boa sorte para eles! A propósito, irei apresentar os sócios.

Luigi
Conheci ele na empresa onde trabalhava. Aliás, conheci os dois lá. Um cara extremamente empreendedor, como ele mesmo diz. Já teve empresa duas vezes. E quebrou a cara nas duas. Porém, a insistência é a marca de um bom empreendedor. Será nosso freio de mão, até porque gato escaldado vocês sabem... Apesar de novo, sua experiência no mercado é muito importante, além da competência na sua área: design gráfico e direção de arte.

Leandro
Quer sinceridade? Então, conversa com o Leandro. Se é para lhe dizer algo, tenha certeza: você ouvirá tudo. E se brincar, mais um pouco. Sempre com muito jeito, claro – até por que a boa educação é um dos traços do rapaz -, mas sem delongas. Talvez seja efeito da cafeína, um de seus ‘vícios’. “Café” da manhã, para ele, é mais que mero substantivo. É basicamente religião. Determinado como poucos, não aceita um trabalho simplesmente ‘bom’ quando o resultado pode ser excelente. Entende de tecnologia pra caramba e é o grande responsável pelos trabalhos de desenvolvimento.

Ciro
Tem 24 Anos, duas faculdades, duas pós, atualmente três empregos e casado. Este é o baiano Ciro. O cara que tem o poder de aumentar as horas dos dias. Viciado em séries. É, ele ainda acha tempo pra isso. Um profissional de marketing excepcional e perfeccionista. E como falei pra vocês, cara-de-pau.

O resultado dessa mistura é a InBrazil Soluções em Comunicação. Nosso objetivo? Estar entre as melhores do país na área de comunicação, especializada em web. Mas vamos por partes. Primeiro, temos que tornar o negócio rentável. Afinal, começo é começo.