quarta-feira, 28 de maio de 2008

Garimpando oportunidades

Olá! Lembram do projeto grandioso e da folha cheia de idéias inovadoras? Teremos que guardá-la na gaveta. Tudo parecia ir bem, mas os valores ainda não estavam fechados. E acabou que não conseguimos entrar em um acordo.

Apesar de os clientes sempre pedirem valores baixos, não podemos ceder à pressão. O que acontece é que temos que oferecer um valor viável para a qualidade que ele espera. Para isto, montamos uma planilha de cálculos, sempre quando vamos finalizar uma proposta, contendo as horas do projeto em cada fase e a mão de obra necessária. E fazer o cliente entender que os custos do projeto não são questão de bom humor, lua ou qualquer outro processo esotérico não é fácil. Ainda mais no nosso caso, que lida com prestação de serviço.

Quando procuramos um pedreiro, por exemplo, temos que usar como referência os projetos anteriores. Mas e no nosso caso, em que não temos nenhum ‘case web’ feito somente pela nossa equipe, além do nosso site? Vimos que isso é uma deficiência que precisa ser corrigida.

Acredito que esse foi o nosso maior contratempo no caso com a franquia. Apenas com o que tínhamos, não conseguimos sustentar o preço (este necessário para cobrir todas as exigências que nos eram feitas). Porém, o cliente ficou devendo várias informações que víamos como essenciais para o projeto. Por mais que tenhamos cases e façamos bem feita a nossa parte, o cliente precisa fazer a dele. Mas como não podíamos forçá-lo a mudar de atitude, mudamos a nossa. Agimos com profissionalismo e fizemos de tudo para fechar o projeto. Porém, como não deu certo, só nos resta aprender com a situação.

Mas como empreendedor que é empreendedor não fica parado, vimos uma outra oportunidade de negócio. Além de poder se transformar em um case de sucesso para melhorar nossa argumentação de valores nas negociações, ele possui outras variáveis interessantes. Tem apelo para inovação e visibilidade. Sua proposta surgiu de um amigo nosso. O pai dele atua numa área específica, com equipe comercial estabelecida. Para nós, seria perfeito ter um parceiro com estrutura comercial, na medida em que não temos tempo disponível para tocar este departamento.

Nosso amigo achou interessante a idéia que demos para aumentar o projeto tocado pelo pai. Porém, ele não teria capital para investir inicialmente. Se fôssemos realizar um projeto desse, acreditamos que sairia por volta de R$ 50 mil. Como ele deixa o carro na rua, quando vamos a algum barzinho, para economizar R$ 4 de estacionamento, sabíamos que seria inviável cobrar diretamente deles. Afinal, ele teria que deixar o carro na rua 12.500 vezes para poder financiar o projeto! Por isso, surgiu a idéia de fazermos uma parceria.

Nesses casos, a relação muda. Não se trata de cliente e prestador de serviço, mas sim de parceiros. Precisamos confiar ainda mais em quem anda ao nosso lado. Apesar de não haver estabilidade financeira atualmente, sabemos do potencial deles. E é nisso que vamos apostar. Afinal, empreendedor não deixa de ser um investidor. Analisa os riscos e joga as fichas.

Teremos reunião hoje, para finalizarmos o escopo e acertar os detalhes. A parceria está praticamente fechada. No final das contas, fechou-se uma porta esta semana e abriu-se outra, acredito que ainda mais interessante. Na verdade, vejo que tivemos que quebrar a parede e construir a porta. Afinal, vimos uma oportunidade inexplorada e corremos atrás. Mas vida de empreendedor é assim mesmo.

Comecei a freqüentar o Sebrae, conforme tínhamos definido em reuniões passadas. A idéia é continuar o plano de negócios e conseguir estabelecer uma rede de relacionamentos lá dentro. Foi muito bom! Conheci outros empreendedores. Desde os que querem montar um “negocinho” - porque estão desempregados e querem ficar ricos -, até os que viajam pelo mundo, atrás de uma idéia inovadora, para trazer para o Brasil.

A maneira como foi conduzido o curso pelo consultor foi muito boa. Estimulava as pessoas a trocarem idéias. Para dar continuidade ao nosso processo, farei mais dois cursos. Todos eles integram a elaboração do plano de negócios, o qual, no final, você apresenta para o Sebrae verificar se seu negócio é viável ou não.

Semana que vem, volto para lá. Quem está começando o seu negócio não perca tempo! Procure uma sede do Sebrae e verá que ele tem muito a oferecer. Até a próxima!


Um comentário:

Unknown disse...

Caro colega bacana sua iniciativa. Sobre o sebrai é uma ajuda imensa, esou fazendo uns treinamentos com eles tmb. Quero abrir meu negócio ano que vem, então até lá a regra é planejar.