segunda-feira, 20 de julho de 2009

Açucar para as formigas

Olá a todos! As coisas andam bem corridas por aqui. Quem tem empresa deve imaginar. É engraçado o mito que se criou em volta dos empresários. Quando alguém sabe que você toca uma empresa, logo diz: “que vida boa”, “conta bancária cheia de dinheiro”, “que legal, então anda acordando às 10h da manhã e saindo às 4h”.


Logo dá para ver que esta pessoa nunca teve empresa na vida. Além da quantidade excessiva de trabalho, existem os clientes carentes, que ligam no seu celular pessoal, num sábado de chuva, às 9h da manhã, para conversar. E você, como quer ver sua empresa crescer, faz questão de ser atencioso.


Isso se torna mais evidente no índice de “empreendedores” que desistem no início da caminhada. Pois a maioria cria uma expectativa de vida fácil, a qual é logo desmentida pela vida real.
Ao menos não podemos reclamar do resultado até aqui. Lógico que sempre queremos acelerar as coisas. Porém, o crescimento é visível. O faturamento deste mês ainda não fechou, mas devemos chagar a 80% a mais que o faturado no mês passado, o que nos traz um lucro importante, capaz de dar segurança e permitir novos investimentos.


O importante é manter o ritmo nos próximos meses. Uma das apostas da nossa empresa para isso seria o e-mail marketing. Tomamos muito cuidado e trabalhamos bastante para dar certo. Contudo, o resultado não foi nem de longe o esperado. Poucas pessoas abriram o e-mail e menos ainda entraram no nosso site. A conclusão que tiramos é de que esse tipo de publicidade esta desgastado. Além de que os mailings que são vendidos para se enviar publicidade são comercializados também com outras empresas, tornando os proprietários dos e-mails impacientes com esse tipo de ação.


Com isso, voltamos ao planejamento, para procurar outra forma de melhorar o comercial e chegarmos até as grandes empresas. Além da idéia de prospectarmos novos clientes diretamente, surgiu uma nova opção: a de nos filiarmos a uma câmara de comercio voltada a aumentar o relacionamento entre empresas e empresários, através de eventos e palestras. Essas questões serão abordadas na próxima reunião, mas, a princípio, esta alternativa parece bastante válida. Vamos analisar a proposta. Porém, enquanto isso, já tirei o terno do guarda-roupa, pois, se isso se confirmar, ele será bastante utilizado.


Semana que vem, começa o primeiro funcionário efetivamente. A família está aumentando! Ao menos, comida é o que não irá faltar. Nosso escritório é quase uma distribuidora de doces. Balas de diversos tipos, pé-de-moleque, bolacha. Afinal, é preciso de bastante açúcar para alimentar os neurônios. Pelo menos, é a justificativa do Ciro.


O Ricardo está bastante animado, assim como nós. Esperamos que seja o primeiro de muitos. VQV!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Primeiro funcionário

Olá a todos! Mais um mês acabou. Nosso faturamento foi o suficiente para mantermos nosso ponto de equilíbrio. Confesso que esperávamos um faturamento melhor, mas as questões abordadas no post anterior fizeram com que não tivéssemos um resultado melhor. Com os problemas corrigidos e os valores que temos para receber, esperamos um resultado melhor para este mês.


Nossas ações comerciais devem ser colocadas em prática este mês. A principal delas se refere ao e-mail marketing institucional. Nossa idéia é nos apresentarmos para empresas de médio e grande porte. A qualidade para atender estes clientes nós temos. Falta só receber como eles pagam.


Um trabalho igual, feito para dois clientes diferentes, um pequeno e um grande, é cobrado diferentemente na nossa área. Por se tratar de prestação de serviço, a negociação é importantíssima. Diversos fatores entram em jogo, como a “lei da oferta e procura” e retorno estimado.


A peça final ficou bem interessante. Trabalhamos bastante nela, pois sabíamos da sua importância. Fatores normalmente irrelevantes, como nome do e-mail, são pensados com muito cuidado. A mensagem não pode parecer um spam, como “PROMOÇÃO IMPERDÍVEL: CONHEÇA A INBRASIL”. Mas, ao mesmo tempo, ela precisa chamar a atenção. O disparo deve ocorrer esta semana. Agora, é torcer para dar certo.


Porém, esta foi uma semana especial para nós. Contratamos nosso primeiro funcionário! Há algum tempo, vínhamos nos planejando para este momento. A demanda pedia o quanto antes e o caixa falava para adiarmos mais um pouco. Tivemos que encontrar um meio termo, para ser o momento certo. Acreditamos que o momento é agora. O faturamento deste mês já cresceu 50% referente ao mês passado e ainda falta metade do mês para tentarmos fechar novos negócios.


O novo integrante é um velho companheiro de caminhada: o Ricardo. Ele vinha trabalhando conosco desde o começo, como freelancer. Acreditamos muito no compromisso dele e, quanto ao trabalho, nem precisamos comentar. Como ele conhece nossa história, nossas conversas para ajustar a contratação sempre foram bastante objetivas. A InBrasil precisava dele e, em troca, ele teria espaço e motivação de sobra para desenvolver seu trabalho. Sobre os valores, tivemos que colocar na balança. Um valor suficiente para ele segurar as pontas e que a InBrasil pudesse pagar. Temos apenas o compromisso de reavaliar o salário daqui a um tempo.


O engraçado é que, hoje, ele é o funcionário mais bem remunerado pela InBrasil. Isso mesmo! Salário maior que dos próprios sócios da empresa. Nunca tinha imaginado ser possível uma situação como esta, mas, quando se aposta no futuro da empresa, é necessário abrir mão de algumas coisas. Pelo menos, por enquanto.

Ganho de produtividade

Olá a todos! O que esperávamos aconteceu. O ganho de produtividade com um lugar só nosso é indiscutível. Não escutamos mais ninguém falando trivialidades desnecessárias, nem discutimos mais sobre a fumaça do cigarro. Falamos somente de projetos, prospecções e vendas. Ok... Uma hora ou outra, rola um comentário casual, até porque a empresa precisa ter um clima leve. Mas nada que atrapalhe o andamento dos negócios.


Todo mundo fala bem do nosso escritório novo. Claro que situações como emprestar sua cadeira para o cliente e sentar em um pufe ou se abaixar para passar por baixo do fio do ventilador para ir ao banheiro ainda acontecem. Afinal, cadeiras e ar condicionado têm um custo. Precisamos ter paciência. Mas, olhando para trás, vemos que já conquistamos bastante coisa.


As vendas não foram das melhores este mês. Temos muitos contatos e propostas enviadas, mas pouca gente bateu o martelo.


Outro lado que poderia trazer renda, o de projetos concluídos, também não rendeu o que esperávamos. Os projetos que iniciaram quando tínhamos problemas de estrutura foram afetados. Como recebemos uma parcela quando o projeto é entregue, os atrasos acabam afetando o caixa. Só nos resta melhorar a estrutura e modificar nossos procedimentos, para otimizarmos os trabalhos futuros.


Às vezes, me cobro por esses atrasos terem ocorrido. Mas me conformo quando lembro que não tínhamos estrutura e tempo para nos dedicarmos aos projetos, quando tínhamos que resolver outras questões. Mesmo sabendo que os projetos poderiam atrasar alguns dias, o que poderíamos fazer? Deixar de pegar o projeto? Afinal, não se sabe se o pão é fresquinho por que vende mais ou se vende mais porque é fresquinho. Precisamos que os projetos entrem, para melhorar nossos processos.


O mais importante é que esses atrasos de alguns dias ficam insignificantes quando o cliente vê o resultado. O ideal é que não tenhamos nenhum atraso, mas estamos trabalhando para isso.


Ontem, recebemos a visita de uma profissional da nossa área que mostrou disposição para trabalhar conosco. Já recebemos vários currículos dessa maneira, mas poucos tinham nos chamado tanto a atenção. O portfolio dele era muito bom, além de ser um rapaz novo, com pouco tempo na cidade. Como queremos ter ótimos profissionais ao nosso lado, resolvemos chamá-lo, para conhecê-lo e, talvez, repassar alguns serviços para ele. Afinal, temos aquele problema de atraso nos projetos.


Marcamos uma conversa e, no final da tarde, ele chegou. Muito educado, porém não conseguia esconder um sentimento: o de surpresa. Até aquele momento, ele tinha visto somente o nosso site. A impressão que ele teve, através do site, foi de que a empresa era enorme, com uma recepcionista bonita atendendo, uma sala de espera e vários funcionários. Mas o que ele encontrou foram três rapazes em um imóvel de um cômodo.


Ele não se conteve e falou que achava que a empresa era maior. Quando ele falou, demos risada e deixamos claro que considerávamos aquilo como um elogio. Afinal, até por sermos uma empresa que faz sites, conseguir passar esta dimensão é nosso objetivo.


Deixamos claro que nossa a meta é crescer - e muito -, mas as coisas levam tempo para acontecerem. Falamos também sobre nossa visão de equipe. Realmente, nossa empresa só é grande virtualmente. Ainda! Fisicamente, é apenas uma questão de tempo.


No final, ele pareceu uma pessoa de confiança, além de ter qualidade de trabalho. Ou seja, tinha os requisitos mínimos para entrar para a equipe da InBrasil. Vamos começar devagar, passando alguns trabalhos mais simples. Porém, ao que tudo indica será mais um contagiado pelo vírus do VQV!