quinta-feira, 25 de junho de 2009

Ganho de produtividade

Olá a todos! O que esperávamos aconteceu. O ganho de produtividade com um lugar só nosso é indiscutível. Não escutamos mais ninguém falando trivialidades desnecessárias, nem discutimos mais sobre a fumaça do cigarro. Falamos somente de projetos, prospecções e vendas. Ok... Uma hora ou outra, rola um comentário casual, até porque a empresa precisa ter um clima leve. Mas nada que atrapalhe o andamento dos negócios.


Todo mundo fala bem do nosso escritório novo. Claro que situações como emprestar sua cadeira para o cliente e sentar em um pufe ou se abaixar para passar por baixo do fio do ventilador para ir ao banheiro ainda acontecem. Afinal, cadeiras e ar condicionado têm um custo. Precisamos ter paciência. Mas, olhando para trás, vemos que já conquistamos bastante coisa.


As vendas não foram das melhores este mês. Temos muitos contatos e propostas enviadas, mas pouca gente bateu o martelo.


Outro lado que poderia trazer renda, o de projetos concluídos, também não rendeu o que esperávamos. Os projetos que iniciaram quando tínhamos problemas de estrutura foram afetados. Como recebemos uma parcela quando o projeto é entregue, os atrasos acabam afetando o caixa. Só nos resta melhorar a estrutura e modificar nossos procedimentos, para otimizarmos os trabalhos futuros.


Às vezes, me cobro por esses atrasos terem ocorrido. Mas me conformo quando lembro que não tínhamos estrutura e tempo para nos dedicarmos aos projetos, quando tínhamos que resolver outras questões. Mesmo sabendo que os projetos poderiam atrasar alguns dias, o que poderíamos fazer? Deixar de pegar o projeto? Afinal, não se sabe se o pão é fresquinho por que vende mais ou se vende mais porque é fresquinho. Precisamos que os projetos entrem, para melhorar nossos processos.


O mais importante é que esses atrasos de alguns dias ficam insignificantes quando o cliente vê o resultado. O ideal é que não tenhamos nenhum atraso, mas estamos trabalhando para isso.


Ontem, recebemos a visita de uma profissional da nossa área que mostrou disposição para trabalhar conosco. Já recebemos vários currículos dessa maneira, mas poucos tinham nos chamado tanto a atenção. O portfolio dele era muito bom, além de ser um rapaz novo, com pouco tempo na cidade. Como queremos ter ótimos profissionais ao nosso lado, resolvemos chamá-lo, para conhecê-lo e, talvez, repassar alguns serviços para ele. Afinal, temos aquele problema de atraso nos projetos.


Marcamos uma conversa e, no final da tarde, ele chegou. Muito educado, porém não conseguia esconder um sentimento: o de surpresa. Até aquele momento, ele tinha visto somente o nosso site. A impressão que ele teve, através do site, foi de que a empresa era enorme, com uma recepcionista bonita atendendo, uma sala de espera e vários funcionários. Mas o que ele encontrou foram três rapazes em um imóvel de um cômodo.


Ele não se conteve e falou que achava que a empresa era maior. Quando ele falou, demos risada e deixamos claro que considerávamos aquilo como um elogio. Afinal, até por sermos uma empresa que faz sites, conseguir passar esta dimensão é nosso objetivo.


Deixamos claro que nossa a meta é crescer - e muito -, mas as coisas levam tempo para acontecerem. Falamos também sobre nossa visão de equipe. Realmente, nossa empresa só é grande virtualmente. Ainda! Fisicamente, é apenas uma questão de tempo.


No final, ele pareceu uma pessoa de confiança, além de ter qualidade de trabalho. Ou seja, tinha os requisitos mínimos para entrar para a equipe da InBrasil. Vamos começar devagar, passando alguns trabalhos mais simples. Porém, ao que tudo indica será mais um contagiado pelo vírus do VQV!

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